Apesar de já termos tido uma bela impressão do mar Morto, foi no trecho entre Ein Bokek e Jerusalém que a paisagem realmente fez o queixo cair. A viagem de carro não tem mistério. Há muitas placas indicando a direção das cidades. A princípio, estávamos preocupados de cairmos por engano na Cisjordânia, que é território palestino, mas não erramos nenhuma vez.
A viagem dura cerca de 1:30h e a maior parte do tempo a estrada vai margeando o mar Morto. Na verdade, dá vontade de parar várias vezes pra tirar foto e a gente acaba demorando um pouco mais, mas é impossível deixar tanta beleza passar sem registro algum.
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Saindo de Ein Bokek |
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Do outro lado, a Jordânia |
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Paisagem surreal |
Cerca de 16km após sair de Ein Bokek, pode-se visitar as ruínas de Masada. Após a destruição do Segundo Templo em Jerusalém pelos romanos no ano 70, cerca de 1000 zelotes (grupo de resistência armada) fugiram de Jerusalém e tomaram uma fortaleza romana que ficava no alto de uma montanha na região da Judeia. Durante 3 anos, resistiram às tentativas de reconquista. Mas no ano 73, os romanos concluíram a contrução de uma rampa que permitiu que levassem todo seu armamento, o que seria impossível para os zelotes vencer. Quando os romanos chegaram a Massada, encontraram todos os soldados mortos, após um suicídio em massa. Nos dias de hoje, o juramento dos soldados isralenses inclui a frase: “Massada não deverá sucumbir novamente” Nós chegamos a ir até lá, mas resolvemos não fazer o tour. Maiores informações, acesse o site aqui.
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Entrada para Ein Gedi |
No caminho, passamos também por Ein Gedi e tivemos certeza de que fizemos a escolha certa por Ein Bokek. Chegamos em Jerusalém no meio da tarde e fomos direto para o hotel. Reservamos o hotel Mamilla que fica numa região que está sendo renovada e é próximo do portão de Jaffa, uma das entradas para a cidade murada, o que facilitou bastante a nossa vida. Perto do hotel, um shopping (Mamilla Mall) com várias lojas e restaurantes também serviu de base pra gente.
A maioria dos pontos que mais interessa a quem vai a Jerusalém fica dentro da cidade antiga, circundada por um muro e a qual se tem acesso por 8 portões, ou em inglês, gates (Jaffa, Herodes, Damascus, New, Zion, Dung, Lion e Golden). A principal excessão é o monte das Oliveiras. O principal deles é o portão de Jaffa e lá fica o centro de informações turísticas para onde fomos pegar informações sobre os tours guiados. Essa é a melhor forma de você aproveitar a sua viagem. É muita informação para se absorver ao mesmo tempo e a história é muito complexa. Ir sem um guia vai fazer você aproveitar apenas 30% do que poderia.
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Primeira visão dos muros da cidade antiga |
Já informados, resolvemos desbravar um pouco por conta própria. Fomos primeiro, para a Igreja do Santo Sepulcro o que obrigatoriamente nos fez conhecer as ruas do Souk, mercado árabe onde pode-se encontrar praticamente de tudo. Como voltaremos a essas áreas mais tarde não vamos entrar em detalhes agora.
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Portão de Jaffa |
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Portão de jaffa |
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Souk |
A noite terminou com um jantar num dos restaurantes do shopping, o Café Rimon, e uma ótima balada no bar do hotel, o Mirror Bar.
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Café Rimon |
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Mirror Bar |
Oi, Bia!
ResponderExcluirEu também já fui para Israel e...Amei! A viagem é fantástica, é pura emoção, só quem foi sabe do que estou falando, não é mesmo?! Gostei tanto que já fui duas vezes e após ver suas lindas fotos me deu uma saudade imensa e estou pensando em voltar!
A região do mar morto é fantástica mesmo...Parabéns!
Bjs
Sou responsável pela rede social exclusiva sobre viagens - viagempública (www.viagempublica.com) - e gostaria de saber se vocês têm interesse de cadastrar seu BLOG na aba BLOGS, ficando mais acessível aos usuários da rede social e dando mais visibilidade ao seu BLOG. Lembrando que você não vai gastar bada com isso, é de graça...
ResponderExcluirOi Helena,
ResponderExcluirTb amei esta viagem, assim como vc já estou pensando em voltar...rs
Bia,
ResponderExcluirVc tem como me indicar a forma de ir para Israel passando pelo egito?