Vale do Loire - Como chegar, onde ficar, o que ver, onde comer - Parte final

Nossa, nunca demorei tanto para escrever sobre uma viagem!!! Peço desculpas a todos, vou tentar dar uma agilizada, já que falta Paris, Londres, Budapeste e NY.. Ufa!!!

No nosso último dia em Vale do Loire, acordamos bem tarde, afinal o hotel era ótimo para relaxar e fomos para  Chenonceau. Localizado ao sul de Amboise, este foi o mais bonito que vi, com uma ala construída acima do Rio Cher.


O castelo de Chenonceau também é conhecido como castelo das sete damas, por ter sofrido influências de suas donas, e está cheio de fofocas rodeando o triângulo amoroso do rei Henrique II, sua esposa Catherine de Médici e sua amante Diane de Poitiers.

Katherine Briçonnet coordenou sua reconstrução em 1514, sendo desapropriado e ao Rei Francisco I por débitos não pagos à Coroa. Depois da morte deste monarca, em 1547, passou às mãos do rei Henrique II da França, que o deu de presente à sua amante, Diane de Poitiers, que construiu a ponte com arcos sobre o rio.
Em 1559, com a morte do rei, sua esposa Catherine de Médici assumiu o trono da França e pediu ao castelo, mandando a amante para o lindo  castelo Chaumont-sur-Loire (nossa, como a Catherine é desprendida, eu mandava ela para o quinto dos infernos...rs).
Catherine construiu um salão acima da ponte, conhecido como galeria, e passou a ter o castelo como um dos seus preferidos, estando o seu quarto aberto à visitação, bem como os jardins de Diane e Catherine.
Galeria

Quarto de Catherine

O triângulo amoroso pode ser visto no teto do castelo, onde as iniciais de Diane parecem a união de C e H, de Henrique e Catherine, provavelmente essa confusão foi pensada por ele. Vai dizer que esse Henrique não era um canalha engenhoso?!
Iniciais de Henrique e Catherine

Iniciais de Diane, não parece a soma das anteriores?

Com a morte de Catherine, em 1589, o palácio passou para a sua nora, Louise de Lorraine- Vaudemont, esposa de Henrique III. Em Chenonceau, Louise recebeu a notícia do assassinato do seu marido e caíu num estado de depressão, passando o resto dos seus dias vagueando sem destino ao longo dos vastos corredores do palácio, vestida de roupas matutinas entre sombrias tapeçarias pretas, onde foram cosidos caveiras e ossos cruzados. Nesta fase, as grandiosas festas cessaram, passando o palácio a viver numa permanente atmosfera de luto. O quarto de Louise também exposto para visitação, tem um quê de sombrio.
Após a visita almoçamos no LÒrangerie, o restaurante do castelo. É uma excelente opção, lugar charmoso, boa comida e bom preço.
LÒrangerie

Saindo de Chenonceau fomos para Amboise, bem pertinho dali.
Nossa primeira parada foi no castelo de Amboise, localizado numa subida, oferecendo vista panorâmica da cidade. Catherine e Henrique criaram seus filhos lá, mas a nobreza perdeu seu interesse por Amboise. Em 1515, o rei Francisco I foi coroado lá, tendo trazido Leonardo da Vinci para reformar algumas alas do palácio. Leonardo se instalou em Clos Lucé, uma propriedade próxima, emprestada pelo rei e ligada por passagem subterrânea ao castelo.

Lá Leonardo permaneceu até a sua morte, abrigando hoje um museu. Em 1519, foi enterrado na capela de Saint-Hubert, anexa ao castelo de Amboise.
Túmulo de Da Vinci



Saindo de Amboise fomos para Tours, situada entre os rios Loire e Cher. Achei Tours bem mais agradável que Amboise. Há um calçadão cheio de flores beirando toda a margem do Loire e além de estar cheia de lojinhas, cafés e restaurantes charmosos, tem como ponto alto a Basílica de St-Martin e a Catedral St-Gatien.
Dicas:
Restaurante agradável em Tours- Rive Gauche
Site: www.tours-rivegauche.com
Excelente para comprar Miu Miu e Prada. Bolsas de couro a E 600
9, Rue des Halles indo para basilica


Bar descoladinho na rue du Change, próximo da rue des Halles e Basílica





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