New York - Dicas gastronômicas
Contribuição do meu maridinho:
direto de ny
Porções de turismo: dicas gastronômicas para aproveitar o melhor de Nova York
A frenética Times SquareViajar é mais do que um luxo, é uma necessidade. E não importa o destino, seja Egito ou Saquarema, qualquer imersão em uma realidade que fuja da rotina imprime à vida e à mente novas dimensões. O ato de descontextualizar-se nos dá a oportunidade não só de espairecer de nossas obrigações e idiossincrasias, mas também de tirar férias e desapegar daquilo que parece mais impossível: nós mesmos. Recorrentemente ouve-se a máxima que diz que Nova York não é os Estados Unidos. É uma boa frase para resumir essa "ilha de Babel", em que se escuta uma língua distinta a cada esquina dobrada. E nesses tempos de aldeia global, a cidade elevou o seu hibridismo cultural à máxima potência, tal como uma mutação genética bizarra, em que é possível encontrar suecos em um bar no Soho dançando o "Rap das Armas". Curiosidades à parte, boas dicas na bagagem são sempre indispensáveis quando o assunto é turismo. E tão incrível quanto conhecer os circuitos indicados sob medida por seus amigos mais queridos é desbravar lugares randômicos, que pareciam estar à sua espera, tal como uma festa surpresa aguardando o aniversariante.
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Porções de turismo: dicas gastronômicas para aproveitar o melhor de Nova York
A frenética Times SquareViajar é mais do que um luxo, é uma necessidade. E não importa o destino, seja Egito ou Saquarema, qualquer imersão em uma realidade que fuja da rotina imprime à vida e à mente novas dimensões. O ato de descontextualizar-se nos dá a oportunidade não só de espairecer de nossas obrigações e idiossincrasias, mas também de tirar férias e desapegar daquilo que parece mais impossível: nós mesmos. Recorrentemente ouve-se a máxima que diz que Nova York não é os Estados Unidos. É uma boa frase para resumir essa "ilha de Babel", em que se escuta uma língua distinta a cada esquina dobrada. E nesses tempos de aldeia global, a cidade elevou o seu hibridismo cultural à máxima potência, tal como uma mutação genética bizarra, em que é possível encontrar suecos em um bar no Soho dançando o "Rap das Armas". Curiosidades à parte, boas dicas na bagagem são sempre indispensáveis quando o assunto é turismo. E tão incrível quanto conhecer os circuitos indicados sob medida por seus amigos mais queridos é desbravar lugares randômicos, que pareciam estar à sua espera, tal como uma festa surpresa aguardando o aniversariante.
Então, para quem planeja visitar a "grande maçã", aqui vão algumas sugestões gastronômicas para transformá-la num apetitoso strudel:
O charmoso Sarabeth's, em frente ao Central ParkCafé da manhã em NY para mim é sinônimo de omelete. Imbatível no preparo e apresentação, o prato não se resume apenas a uma fritada em si, vindo sempre acompanhado de batatas, ou saladas, torradas com manteiga e geleias à disposição -- uma verdadeira refeição.
O charmoso Sarabeth's, em frente ao Central ParkCafé da manhã em NY para mim é sinônimo de omelete. Imbatível no preparo e apresentação, o prato não se resume apenas a uma fritada em si, vindo sempre acompanhado de batatas, ou saladas, torradas com manteiga e geleias à disposição -- uma verdadeira refeição.
Na franquia da "padaria chique" Sarabeth's, localizada em frente ao Central Park, pode-se comer o clássico feito com queijo de cabra e espinafre. Os pães artesanais que escoltavam o omelete eram tão tenros e macios que derretiam na boca feito tapioca -- e fez valer cada penny dos inflacionados U$S14. "Cheguei às 6 horas da manhã e os preparei eu mesmo" -- me contou o simpático dono do lugar empolgado com o elogio. O chocolate quente também estava bem servido e, aliado à aconchegante e iluminada decoração, foi um alento na gélida manhã de primavera.
Tudo orgânico no Le Pain QuotidieneTurista que se preze deve estar seguro de que a última coisa que fará em NY é descansar. Então, nada melhor do que, entre um e outro "bater de pernas", recarregar as energias em lugares de atmosfera relaxante -- como é o caso do Le Pain Quotidien. De proposta saudável, trabalhando apenas com alimentos e ingredientes orgânicos, o restaurante é um bálsamo para quem quer um respiro. De almoço, fui do combinado de mussarela de búfala, tomates caqui e salada verde, regado a um delicioso molho pesto e acompanhado de pão italiano -- simplesmente divino e bem servido (o preço girava em torno de U$S 12). Para beber, a casa não oferece refrigerantes nem nada do tipo industrial, então pedi um chá de folhas de hortelã. A filial do bairro do Village fica bem em frente ao prédio da NYU (a New York University) e observar os estudantes com seus notebooks e capuccinos é uma atração à parte.
A envolvente decoração e o curioso frango com pipocaO frisson do anoitecer na cidade é encantador. Uma infinidade de restaurantes charmosos tira o fôlego de qualquer entusiasta gastronômico. Uma das experiências mais especiais foi no Jules, no East Village. A casa francesa conta com apresentações diárias de jazz e o cardápio e decoração são de deixar qualquer bistrô parisiense roxo de inveja. As paredes de tijolos brancos e os cartazes vintage são iluminados pelas velas das mesas, criando um clima bastante envolvente. Não pude deixar de pedir a clássica sopa de cebola de entrada, enquanto me impressionava com os bons rótulos de vinhos a preços módicos do menu. De prato principal, frango orgânico em seu próprio molho, com um macio purê de batatas, vagens e… pipoca! Sim, a refeição com cara e gosto de almoço na casa da avó ganhou esse enfeite curioso. Meu acompanhante foi de filés de vitela ao molho funghi e um saboroso nhoque regado a gorgonzola e trufas brancas. As duas porções eram bem servidas e a sugestão fica em investir nas entradas e dividir um principal. Outra boa opção, além da sopa, é o tradicional patê campagne -- leve e autêntico. Foi difícil deixar o lugar, e só conseguimos ir embora após o término do show da banda, que embalava um bebop contagiante.Outras dicas imperdíveis:
Tudo orgânico no Le Pain QuotidieneTurista que se preze deve estar seguro de que a última coisa que fará em NY é descansar. Então, nada melhor do que, entre um e outro "bater de pernas", recarregar as energias em lugares de atmosfera relaxante -- como é o caso do Le Pain Quotidien. De proposta saudável, trabalhando apenas com alimentos e ingredientes orgânicos, o restaurante é um bálsamo para quem quer um respiro. De almoço, fui do combinado de mussarela de búfala, tomates caqui e salada verde, regado a um delicioso molho pesto e acompanhado de pão italiano -- simplesmente divino e bem servido (o preço girava em torno de U$S 12). Para beber, a casa não oferece refrigerantes nem nada do tipo industrial, então pedi um chá de folhas de hortelã. A filial do bairro do Village fica bem em frente ao prédio da NYU (a New York University) e observar os estudantes com seus notebooks e capuccinos é uma atração à parte.
A envolvente decoração e o curioso frango com pipocaO frisson do anoitecer na cidade é encantador. Uma infinidade de restaurantes charmosos tira o fôlego de qualquer entusiasta gastronômico. Uma das experiências mais especiais foi no Jules, no East Village. A casa francesa conta com apresentações diárias de jazz e o cardápio e decoração são de deixar qualquer bistrô parisiense roxo de inveja. As paredes de tijolos brancos e os cartazes vintage são iluminados pelas velas das mesas, criando um clima bastante envolvente. Não pude deixar de pedir a clássica sopa de cebola de entrada, enquanto me impressionava com os bons rótulos de vinhos a preços módicos do menu. De prato principal, frango orgânico em seu próprio molho, com um macio purê de batatas, vagens e… pipoca! Sim, a refeição com cara e gosto de almoço na casa da avó ganhou esse enfeite curioso. Meu acompanhante foi de filés de vitela ao molho funghi e um saboroso nhoque regado a gorgonzola e trufas brancas. As duas porções eram bem servidas e a sugestão fica em investir nas entradas e dividir um principal. Outra boa opção, além da sopa, é o tradicional patê campagne -- leve e autêntico. Foi difícil deixar o lugar, e só conseguimos ir embora após o término do show da banda, que embalava um bebop contagiante.Outras dicas imperdíveis:
Moonstruck - Diner animado, para um bom café da manhã e brunch. Deliciosos omeletes.Roonybrook Milkbar (Chelsea Market) - Cafés, capuccinos e lanches rápidos no charmoso balcão, após desbravar o irresistível mercado gastronômico.
Il Tre Merli - Restaurante superdescolado no Soho, para um jantar a dois ou reunir os amigos. Os preços em conta dos pratos principais surpreendem.
Oyster Bar (subterrâneo da Grand Central Station) - A decoração impressiona, com seus arcos iluminados. Para os fãs de frutos do mar, as patolas de king crab são indescritíveis. Peça um vinho branco para acompanhar.
The Bourgeois Pig - Casa de fondues, perfeita para noites frias. A decoração é vintage, com poltronas de veludo vermelho e iluminação estilo "penumbra". O clima é bem romântico, mas também há animados grupos de amigos.
Cacio e Pepe - Excelente italiano. A lasanha de nozes, mascarpone e trufas é perfeita. Sente nas mesas da varanda e observe o movimento do boêmio East Village.
French Roast - Bistrô francês com excelentes capuccinos e chocolates, além de saladas, omeletes e croques.
Café Sabarsky - Fica dentro da Neue Gallerie e possui o melhor espresso que provei na cidade. A decoração é lindíssima, mais europeia impossível, no entanto, com a bela vista para o Central Park
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